Divisão Acadêmica
ABERTURA DE INSCRIÇÃO AO CONCURSO DE TÍTULOS E PROVAS VISANDO A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE LIVRE DOCENTE, JUNTO AOS DEPARTAMENTOS DE BOTÂNICA, ECOLOGIA, FISIOLOGIA, GENÉTICA E BIOLOGIA EVOLUTIVA, E ZOOLOGIA DO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
O Diretor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo torna público a todos os interessados que, de acordo com o decidido pela Congregação em sua 493a. sessão ordinária realizada em 28/06/2024, estarão abertas, com início às 09 horas (horário de Brasília) do dia 22/08/2024 e término às 18 horas (horário de Brasília) do dia 11/09/2024, as inscrições ao concurso público de títulos e provas para concessão do título de Livre Docente junto aos Departamentos de Botânica, Ecologia, Fisiologia, Genética e Biologia Evolutiva, e Zoologia, nos termos do art. 125, parágrafo 1º, do Regimento Geral da USP, e o respectivo programa que segue:
DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA
BIB-0124 – DIVERSIDADE E EVOLUÇÃO DE ORGANISMOS
FOTOSSINTETIZANTES
1. Diversidade global de organismos fotossintetizantes com clorofila a: reconhecimento e
caracterização morfológica dos principais grupos e de sua importância biológica e evolutiva,
situado em contexto filogenético.
2. Procariontes fotossintetizantes com clorofila a: cianobactérias.
3. Filogenia dos grandes grupos de eucariontes fotossintetizantes. Algas pardas.
4. Linhagem Plantae: Algas vermelhas.
5. Linhagem Viridiplantae: Algas verdes.
6. Linhagem Embriófitas e a ocupação do ambiente terrestre. Briófitas: hepáticas, antóceros e
musgos.
7. Filogenia e adaptações das traqueófitas (plantas vasculares) ao ambiente terrestre.
8. Diversidade das licófitas (licopódios e selaginelas).
9. Diversidade das eufilófitas monilófitas (samambaias, cavalinhas e outras).
10. Novidades vegetativas das eufilófitas lignófitas.
11. Novidades reprodutivas das espermatófitas.
12. Diversidade das gimnospermas (cicas, ginkgo, pinheiros e outras).
13. Angiospermas: novidades evolutivas com ênfase na reprodução.
14. Diversidade das angiospermas: clados basais, magnoliídeas, monocotiledôneas e
eudicotiledôneas.
BIB-0143 – RECURSOS ECONÔMICOS VEGETAIS
1. Aspectos da utilização das plantas pelo homem: interrelações ecossistemas-economia.
2. Origem da agricultura, domesticação, melhoramento genético, transgenia e conservação de
Germoplasma.
3. Impactos da agricultura moderna.
4. Produtos do metabolismo: ação biológica, aspectos ecológicos e utilização econômica.
5. Fontes tradicionais e potenciais de alimento.
6. Plantas medicinais e tóxicas.
7. Bioprospecção de fármacos.
8. Recursos oriundos de ambientes marinhos.
9. Recursos madeireiros e não madeireiros.
10. Fontes tradicionais e potenciais de bioenergia.
BIB-0142 – FORMA E FUNÇÃO NO DESENVOLVIMENTO VEGETAL
1. Célula Vegetal: formação e estrutural da parede celular, estrutura e função dos
vacúolos e plastídios.
2. Meristemas: estabelecimento das regiões meristemáticas no embrião, organização do
meristema apical caulinar e radicular, controle hormonal e gênico durante a
embriogênese.
3. Diferenciação estrutural dos tecidos meristemáticos primários: protoderme, tecido de
preenchimento e procâmbio.
4. Sistema radicular: diversidade morfoanatômica, sinalização hormonal e formação das
raízes primárias e laterais.
5. Sistema caulinar: diversidade morfoanatômica, sinalização hormonal e dominância
apical no desenvolvimento do sistema caulinar.
6. Controle da fotomorfogênese e tropismos.
7. Desenvolvimento floral: indução floral, fotoperiodismo, controle gênico durante a
formação floral e diversidade morfológica nos grandes grupos.
8. Frutificação: formação, desenvolvimento e amadurecimento, frutos climatéricos e não
climatéricos e armazenamento pós-colheita.
BIB-0145 – FORMA E FUNÇÃO DO METABOLISMO VEGETAL
1. Estrutura radicular e do sistema vascular em relação à absorção e condução de água e
nutrientes.
2. Relações hídricas.
3. Absorção e assimilação de nutrientes e deficiências nutricionais.
4. Metabolismo do nitrogênio e fixação biológica do N2.
5. Fotossíntese: fase fotoquímica e fixação do carbono atmosférico.
6. Estrutura foliar e plastidial: diversidade e adaptações ecofisiológicas.
7. Metabolismo de carbono: relações fonte-dreno.
8. Estrutura do floema, translocação de açúcares e órgãos de reserva.
9. Estresses abiótico e biótico.
10. Morte celular programada e senescência.
BIB-0306 - METABOLISMO VEGETAL E BIOTECNOLOGIA
1. Captação de água e nutrientes.
2. Metabolismo de carbono: fotossíntese, respiração, carboidratos proteínas e lipídeos.
3. Metabolismo de nitrogênio: assimilação e aminoácidos.
4. Metabolismo secundário.
5. Redes metabólicas: perfis metabólicos e suas relações com a fisiologia das plantas.
6. Manipulação genética de plantas.
7. Cultura de células e tecidos de plantas.
8. Integração sistêmica do metabolismo levando ao funcionamento da planta como um
todo.
9. Aplicações biotecnológicas em agricultura, medicamentos e cosméticos, alimentos e
papel, meio ambiente e biodiversidade, energia.
BIB-0311 – SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO DE ESPERMATÓFITAS
1. Significado das novidades evolutivas vegetativas e reprodutivas das lignófitas na
conquista do ambiente terrestre.
2. Sistemática filogenética (baseada em dados morfológicos e moleculares), taxonomia
e principais passos na evolução dos principais clados de espermatófitas: cicadófitas,
ginkgófitas, pinófitas (coníferas), gnetófitas, magnoliófitas (angiospermas).
3. Importância dos grupos fósseis na história evolutiva das traqueófitas.
4. Principais famílias de importância biológica e econômica dentre as espermatófitas:
caracterização e subsídios para seu reconhecimento prático.
5. O sistema APG de classificação ordinal das angiospermas: fundamentos e principais
clados.
6. Padrões evolutivos de atributos adaptativos e de importância biológica das
espermatófitas à luz das filogenias.
BIB-0313 – MORFOLOGIA E ANATOMIA COMPARADA DE PLANTAS
VASCULARES
1. Diversidade e características básicas dos órgãos vegetativos.
2. Sistema radicular: meristema; desenvolvimento; variações morfológicas; diversidade
e especializações em contexto filogenético.
3. Sistema caulinar (folha): meristema; desenvolvimento; morfologia externa e interna;
diversidade e especializações em contexto adaptativo.
4. Sistema caulinar (caule): meristema; desenvolvimento; morfologia externa e interna;
diversidade e especializações em contexto filogenético; teoria Estelar.
5. Adaptações morfoanatômicas aos diferentes ambientes.
BIB-0315 – METABÓLITOS VEGETAIS, ORIGEM, DIVERSIDADE E APLICAÇÕES
1. Esquema geral do metabolismo vegetal e principais vias do metabolismo primário.
2. Principais vias do metabolismo secundário: acetato-malonato, acetato-mevalonato, metil-
eritritol fosfato, chiquimato.
3. Vias de biossíntese de metabólitos nitrogenados.
4. Biossíntese de substâncias por via mista.
5. Principais classes de metabólitos secundários: substâncias graxas, polifenóis, terpenoides e
alcaloides. Diversidade e distribuição nas angiospermas.
6. Papel dos metabólitos secundários na interação das plantas com fatores bióticos e abióticos.
7. Técnicas básicas de cromatografia.
0410107 – PRINCÍPIOS DE SISTEMÁTICA E BIOGEOGRAFIA
1. Definição de sistemática e diversidade biológica.
2. Definição de sistemas de referência (classificação).
3. O essencialismo: Aristoteles a Linaeus.
4. Evolucionismo e Darwin.
5. As implicações das teorias de Darwin do pensamento biológico.
6. Descendência com modificação.
7. Definição de cladogênese e anagênese e suas relações com o conceito de diversidade
biológica.
8. Formas de aquisição de semelhanças (homologia e analogia).
9. Síntese Moderna e a Sistemática Evolutiva: grupos monofiléticos, grados e zonas adaptativas.
10. O nascimento da taxonomia numérica.
11. Lógica dos métodos de inferência filogenética.
12. Método fenético (UPGMA).
13. Introdução à Cladística.
14. Transformações de caracteres e evidências de relação de parentesco no contexto da
Cladística.
15. Caracteres e estados de caráter.
16. Codificação de matrizes.
17. Diagramas dicotômicos e formulação de hipóteses de relação de parentesco: ambiguidade,
erro e testabilidade.
18. Parcimônia e descendência com modificação.
19. Otimização em diagramas não enraizados.
20. Busca de diagramas mais parcimoniosos.
21. Enraizamento.
22. Monofilia, sinapomorfia, homoplasia e autapomorfia.
23. Classificações biológicas - Sistema Lineano de classificação, sequenciação e subordinação,
outros sistemas de classificação e transformação de cladogramas em classificações.
24. Nomenclatura Biológica, categorias taxonômicas e nomes dos táxons, noção de tipo,
códigos e comissões internacionais de nomenclatura, identificação biológica: chaves de
identificação e outros métodos.
25. Biogeografia histórica, descritiva, interpretativa e ecológica, biotas e áreas de endemismo
áreas de distribuição, centros de origem, dispersão e vicariância.
26. Sistemática e biogeografia, principais escolas de Biogeografia Histórica, cladogramas de
táxons e cladogramas de área e métodos gerais de associações históricas.
0410109 – FAUNA, FLORA E AMBIENTE
1. Conceito de diversidade biológica e suas aplicações.
2. Fatores moduladores da evolução e da diversidade biológica.
3. Interações biológicas como parte da diversidade e como elemento modulador da própria
diversidade.
4. Fundamentos da teoria evolutiva, incluindo conceitos como seleção natural, adaptação,
processos microevolutivos e macroevolução.
5. Obtenção e análise de dados em estudos de fauna e flora e dos ambientes nos quais estes
ocorrem.
6. Apresentação de resultados de pesquisa científica.
7. Papel do biólogo na sociedade.
8. O biólogo como professor.
0411206 - INTRODUÇÃO AO ENSINO DE BIOLOGIA
1. Importância do Ensino de Biologia para a sociedade.
2. Processos de ensino-aprendizagem de Biologia na Educação Básica.
3. Recursos e estratégias para o ensino-aprendizagem de Biologia na Educação Básica.
4. Avaliação da aprendizagem no Ensino de Biologia na Educação Básica.
5. Elementos históricos do Ensino de Biologia na Educação Básica.
6. Tendências atuais no Ensino de Biologia na Educação Básica.
7. Inserção da Biologia nos documentos norteadores da Educação Básica brasileira.
8. Biologia e Divulgação científica: desafios e possibilidades.
9. Biologia em Espaços de Educação não-formal.
10. Formação dos professores de Biologia para Educação Básica.
11. Conhecimentos docentes e o Ensino de Biologia.
12. A pesquisa em Ensino de Biologia: tendências e práticas.
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA
BIE0213 – Ecologia dos indivíduos às populações
1. Ecologia: Âmbito e abordagens.
2. Organismos e seu ambiente.
3. Condições e recursos.
4. Nicho ecológico.
5. Padrões espaciais e temporais de populações.
6. Interações entre populações.
BIE0214 - Ecologia de comunidades e ecossistemas
1. Comunidades: definição, padrões no espaço e sucessão ecológica.
2. Teoria de biogeografia de ilhas.
3. Padrões de diversidade em tempo evolutivo.
4. Competição e a estrutura de comunidades em tempos ecológico e evolutivo.
5. Ecossistemas e teias tróficas: fluxo de energia, ciclagem de matéria e padrões de
interação.
6. Mutualismos e antagonismos em tempos ecológico e evolutivo.
BIE0315 – Tópicos Avançados em Ecologia de Animais
1. Seleção de hábitat: bases conceituais e estudos de caso.
2. Defesa contra predação: o caso do tumulto.
3. Grupos heteroespecíficos: estrutura e funcionamento de bandos mistos.
4. Mutualismos: dispersão de sementes e mirmecofitismo.
5. Dualidade de interações: positivo e negativo em interações ecológicas.
6. Socialidade: altruísmo, cooperação, egoísmo e rancor.
7. Movimentos: dispersão, migração e nomadismo.
8. Forrageio: orientação, navegação e seleção.
BIE0317 - Conservação da Biodiversidade
1. Elementos fundamentais de sustentabilidade e Conservação.
- O que é desenvolvimento sustentável?
- O que é conservação biológica? Por que conservar?
- Biodiversidade - padrões e processos.
- Vulnerabilidade à extinção e equilíbrio dos ecossistemas.
2. Ameaças à biodiversidade.
- perda e fragmentação de habitat.
- super exploração.
- invasão de espécies.
3. Abordagens para solução dos problemas de Conservação.
- sistema de unidades de conservação e planos de manejo.
- licenciamento ambiental.
- código florestal e legislação ambiental.
- restauração ecológica.
4. Temas transversais de discussão.
- código florestal brasileiro.
- energia e biocombustíveis.
- mudanças climáticas.
BIE0320 - Ecologia de Populações e Comunidades Vegetais
1. Dinâmica de populações vegetais.
- Definição.
- Métodos de análise de dados: Análise de padrões temporais; Modelos de
crescimento populacional; Modelos matriciais; Análise de sensibilidade e
elasticidade; Estocasticidade ambiental e demográfica. Obs.: A cada ano de
oferecimento da disciplina, um tipo de método será abordado de forma mais
aprofundada e os demais serão apresentados em aula expositiva.
- Principais contextos teóricos: Processos relacionados a mudanças temporais em
populações; Efeitos dependentes e independentes da densidade; Modelo Janzen-
Connell (distância e densidade); Interações com inimigos naturais; Interações
competitivas; Interações de facilitação.
2. Estrutura de populações vegetais.
- Definição.
- Métodos de análise de dados: Estrutura espacial em diferentes escalas; Índices de
agregação; Uso de testes de Monte Carlo para avaliar significância. Obs.: A cada
ano de oferecimento da disciplina, um tipo de método será abordado de forma mais
aprofundada e os demais serão apresentados em aula expositiva.
- Principais contextos teóricos: Relações entre padrões e processos; Processos
baseados em nicho; Associação com hábitats; Limitação de dispersão; Importância
da estrutura espacial na análise de interações ecológicas.
3. Dinâmica de comunidades vegetais.
- Definição.
- Métodos de análise de dados: Modelos de dinâmica estocástica; Modelos de soma
zero; Simulação de modelos neutros; Modelos de metacomunidade com e sem
migração.
- Principais contextos teóricos: Teoria Neutra da biodiversidade; Biogeografia de Ilhas;
Estocasticidade demográfica; Processos baseados em nicho; Processos de
dispersão e migração; Processos estabilizadores e equalizadores.
4. Estrutura de comunidades vegetais.
- Definição.
- Métodos de análise de dados: Índices de similaridade; Métodos multivariados de
análise de estrutura de comunidades; Relações filogenéticas em comunidades
vegetais. Obs.: A cada ano de oferecimento da disciplina, um tipo de método será
abordado de forma mais aprofundada e os demais serão apresentados em aula
expositiva.
- Principais contextos teóricos: Padrões e processos relacionados a riqueza,
abundância e composição de espécies em comunidades vegetais; Componentes da
diversidade (alfa, beta e gama); Mecanismos de coexistência de espécies; Processos
neutros; Processos baseados em nicho; História e Filogeografia.
BIE0322 – Autoecologia Vegetal
1. História da Ecologia Vegetal.
2. Ecofisiologia.
3. Fator Luz – Radiação Eletromagnética e interação com o vegetal.
- Unidades e técnicas de medição.
- Padrões de irradiância e microclima.
- Aclimatação e ajuste ao ambiente de radiação nos vegetais.
- Modelos de copa e interceptação da radiação.
4. Balanço de energia e temperatura.
- Componentes do balanço de energia.
- Fluxo de massa.
- Convecção.
- Modelos foliares e balanço energético.
5. Fator água.
- Balanço hídrico.
- Solo e regime de aporte hídrico.
- Padrões de uso da água e resistência ao stress hídrico.
6. Ecofisiologia da Fotossíntese.
- Ponto de compensação luminosa.
- Tipos fotossintéticos.
- Resistência ao sombreamento.
7. Ecofisiologia do Stress.
8. Classificação e Teoria do Stress.
9. Integração entre respostas a fontes de Stress.
10. Mudanças globais e efeitos no Balanço de Carbono.
0410109 – Fauna, Flora e Ambiente
1. Conceito de diversidade biológica e suas aplicações.
2. Padrões e processos em biodiversidade.
3. Fatores bióticos e abióticos e sua relação com a geração de biodiversidade.
4. Interações biológicas.
5. Biodiversidade brasileira.
6. Obtenção e análise de dados em estudos de fauna e flora e dos ambientes nos
quais estes ocorrem.
7. Disseminação de resultados de pesquisa científica: formas e procedimentos.
8. Papel do biólogo na sociedade.
9. O biólogo como professor.
0410517 - Estágio Supervisionado em Ensino de Biologia
1. Alfabetização científica como perspectiva formativa no ensino de ciências e biologia.
2. O ensino de ciências por investigação como abordagem didática para o
engajamento em práticas epistêmicas.
3. Avaliação para a aprendizagem na educação em ciências e biologia.
4. O planejamento didático: princípios, práticas e relevância para a formação de
professores de ciências e biologia.
5. Sequências didáticas investigativas: articulando objetivos de aprendizagem,
estratégias e recursos.
6. O ensino de ciências e biologia nos documentos curriculares oficiais.
7. Papéis de professores e estudantes no ensino de ciências por investigação.
8. Relações entre temas sociocientíficos e ensino de ciências por investigação.
9. Articulação entre teorias pedagógicas e realidade escolar na formação de
professores de ciências e biologia.
10. O papel do estágio supervisionado na formação de professores de ciências e
biologia.
11. A pesquisa sobre formação de professores no ensino de ciências e biologia:
tendências e práticas.
DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA
Fisiologia Animal: Controle Interno e Reprodução.
1. Níveis de organização e evolução do sistema endócrino.
2. Integração neuro-humoral. Sistemas de controle da produção e liberação de
hormônios.
3. Ritmos biológicos. Mecanismos de controle do ciclo sono-vigília.
4. Controle neuro-endócrino da reprodução.
5. Gravidez e lactação.
6. Neuroimunomodulação.
7. Controle endócrino do metabolismo intermediário.
8. Controle integrado da resposta a estressores.
9. Sistema neuroendócrino em invertebrados.
10. Eixo hipotálamo-hipófise-tireoide.
Fisiologia Animal: Mecanismos e Adaptação da Respiração, Circulação e
Energética.
1. Sistemas biológicos e equilíbrio. Troca e transporte de materiais nos
compartimentos do organismo.
2. Circulação de fluidos. Pressão, resistência e fluxo em compartimentos
vasculares.
3. Coração e função cardíaca. Efeitos do tamanho corpóreo, modo de vida e
habitat na função cardiovascular.
4. Respiração e metabolismo energético no contexto ecológico e
comportamental. Taxa metabólica basal. Efeitos do tamanho corpóreo, modo de vida
e habitat.
5. Órgãos de trocas de O2 e CO2, pulmões e função pulmonar. Transporte de
gases respiratórios.
6. Regulação da ventilação e acoplamento ventilação/perfusão. Sensores de O2
e regulação do metabolismo energético.
7. Termogênese e termorregulação. Animais ectotermos e endotermos e
heterotermia.
8. Ajustes do metabolismo à escassez de O2 e à variação de temperatura no
ambiente. Estados hipometabólicos.
Fisiologia Animal: Mecanismos e Adaptação da Osmorregulação, Nutrição e
Locomoção.
1. Movimento, músculos e atividade muscular. Contração muscular, produção de
força e movimento.
2. Tipos de fibras musculares esqueléticas e relações com o desempenho
locomotor e comportamento. Adaptações e funções especiais da musculatura.
3. Alimentação, digestão e absorção. Adaptações à composição da dieta e ao
regime alimentar.
4. Nutrição e formação de estoques de substratos energéticos. Ajustes à
escassez de alimento e ao jejum.
5. Ingestão de água e sais e balanço hídrico e eletrolítico. Osmorregulação e
excreção em organismos aquáticos e ajustes à salinidade do meio.
6. Osmorregulação e excreção em organismos terrestres. Ajustes à escassez de
água.
7. Rim e função renal.
8. Equilíbrio ácido-básico em organismos aquáticos e terrestres.
Fisiologia Animal: Mecanismos e Adaptação da Comunicação e Integração
1. Níveis de organização neural e o conceito de unidades funcionais.
2. Potencial de membrana, potencial de ação, comunicação celular e mecanismos
de integração.
3. Mecanismos de transdução do sinal e potenciais receptores (ou geradores).
4. Sistemas Sensoriais: órgãos dos sentidos, adaptação aos diferentes meios e
integração neural em invertebrados e vertebrados.
5. Desenvolvimento e organização do sistema nervoso na filogênese. Centralização
e cefalização.
6. Evolução do sistema nervoso dos vertebrados.
7. Aprendizagem, memória e atenção.
8. Mecanismos neurais do controle da locomoção em artrópodes e vertebrados.
OBS.: CADA CANDIDATO PODERÁ SE INSCREVER EM UMA OU MAIS
DISCIPLINAS.
DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E BIOLOGIA EVOLUTIVA
ESPECIALIDADE: GENÉTICA
1 – Princípios básicos da herança.
2 – Base cromossômica da hereditariedade.
3 – Determinação do sexo.
4 – Mapa de ligação gênica.
5 – Interação gênica.
6 – Herança poligênica; mecanismo multifatorial.
7 – Herança citoplasmática.
8 – Bases moleculares da hereditariedade.
9 – Uso de análises ômicas para descrever sistemas biológicos.
ESPECIALIDADE: GENÉTICA HUMANA
1 – Princípios básicos da herança.
2 – Variações numéricas e estruturais dos cromossomos.
3 – Herança epigenética.
4 – Determinação e diferenciação do sexo.
5 – Identificação de genes associados a doenças genéticas.
6 – Bases moleculares das doenças genéticas.
7 – Genética de características com herança complexa.
8 – Análise integrada de ômicas para entender caracteristicas e doenças humanas.
ESPECIALIDADE: GENÉTICA DE POPULAÇÕES
1 – Variabilidade genética das populações: polimorfismos genéticos.
2 – Distribuição populacional de alelos e genótipos; estimativas de frequências alélicas.
3 – Sistemas de cruzamentos: panmixia e seus desvios.
4 – Seleção natural; polimorfismos equilibrados.
5 – Coalescência.
6 – Fluxo gênico.
7 – Deriva genética.
8 – Genômica de populações.
ESPECIALIDADE: BIOLOGIA CELULAR
1 – Membrana plasmática e suas especializações.
2 – Secreção celular.
3 – O sistema lisossômico e a digestão intracelular.
4 – Organelas oxidativas.
5 – Citoesqueleto e movimentos celulares.
6 – Interação funcional entre as organelas citoplasmáticas.
7 - Ciclo celular e mitose. Meiose.
8 – Diferenciação celular.
9 – Núcleo Interfásico.
ESPECIALIDADE: BIOLOGIA MOLECULAR
1 – Estrutura e síntese dos ácidos nucléicos.
2 – Síntese de proteínas.
3 – Estrutura gênica e regulação da expressão gênica em procariontes.
4 – Estrutura gênica e regulação da expressão gênica em eucariontes.
5 – Bases moleculares da recombinação gênica.
6 – Evolução molecular do genoma eucarionte.
7 – Evolução do conceito de gene.
8 – Modelos de estudo da ação gênica.
9 – Tecnologia do DNA recombinante e suas aplicações.
ESPECIALIDADE: BIOLOGIA EVOLUTIVA
1 – Teorias da evolução.
2 - Origem e evolução das células.
3 – Variabilidade genética.
4 – Seleção natural e adaptação.
5 – Conceitos de espécie.
6 – Modos de especiação.
7 – Evolução do genoma.
8 – Evolução dos sistemas sexuais.
9 – Coevolução.
10 – Macroevolução.
ESPECIALIDADE: ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA
1 – Origem, diversidade e evolução dos primatas.
2 – A posição biológica dos humanos entre os primatas.
3 – Origem e diferenciação dos hominíneos.
4 – Evolução de Homo sapiens.
5 – Origens do Homo sapiens na América.
6 – Diversidade biológica de Homo sapiens.
7 – Crescimento e desenvolvimento corporal nas populações humanas atuais.
8 – Adaptação e adaptabilidade da forma e do tamanho corporal entre as populações
humanas atuais.
9 – Reconstrução do estilo e da qualidade de vida a partir de remanescentes ósseos
humanos.
10 – Paleopatologia e evolução das doenças na humanidade.
ESPECIALIDADE: HISTÓRIA DA BIOLOGIA E ENSINO
1 – Naturalistas e inventários da natureza no Brasil Colônia.
2 – Organização da diversidade de seres vivos ao longo da história.
3 – Ideias de geração e herança da Antiguidade à idade moderna.
4 – Observação e experiência no estudo dos seres vivos no início das ciências
modernas.
5 – Desenvolvimento da teoria celular.
6 – Ideias de evolução das espécies: perspectiva histórica.
7 – História da Genética.
8 – História da Ciência: fontes, método e abordagens.
9 – Aplicação da História da Biologia no Ensino de Ciências e Biologia.
DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA
INVERTEBRADOS
1 - Introdução e Origem de Animalia (Metazoa); caracterização do reino e
conceituação da condição parazoária e eumetazoária. Padrões gerais de
desenvolvimento embrionário.
2 - Porifera: caracterização e tipos morfológicos, biologia, reprodução das classes
Calcarea, Hexactinellida e Demospongiae.
3 - Placozoa: caracterização e biologia.
4 - Cnidaria: caracterização do filo. Organização estrutural, biologia, reprodução
das classes Hydrozoa, Scyphozoa, Cubozoa e Anthozoa.
5 - Ctenophora: caracterização, biologia e reprodução.
6 - Introdução aos Bilateria e sua origem. Acoelomorpha. Diversificação dos
Bilateria. Condição protostômia e deuterostômia. Condição de arquitetura corpórea
acelomada e celomada. Formação do celoma por processo esquizocélico e
enterocélico.
7 - Platyhelminthes: organização geral dos acelomados. Organização estrutural,
biologia, reprodução e embriogênese dos táxons Turbellaria e Neodermata
(Trematoda, Monogenea, Cestoda). Platyhelminthes de interesse médico no Brasil.
8 - Gnathifera: Caracterização estrutural, biologia e reprodução de Syndermata
(Rotifera e Acanthocephala) e Gnathostomulida.
9 - Lophotrochozoa. Caracterização das sinapomorfias que unem o grupo
(Lophophorata e Eutrochozoa). Organização estrutural, biologia e reprodução de
Lophophorata (Bryozoa, Brachiopoda e Phoronida). Eutrochozoa (Nemertea,
Mollusca e Annelida).
10 - Mollusca: caracterização do filo. Organização estrutural e aspectos adaptativos
das classes Aplacophora, Monoplacophora, Polyplacophora e Scaphopoda.
Organização estrutural, biologia, reprodução das classes Gastropoda, Bivalvia e
Cephalopoda.
11 - Annelida: Organização estrutural, biologia, reprodução dos táxons Polychaeta,
e Clitelata (Oligochaeta e Hirudinea).
12 - Ecdysozoa. Cicloneuralia: organização geral dos pseudocelomados.
Organização estrutural, biologia, reprodução, aspectos adaptativos do táxon
Nematoda. Nematódeos de interesse médico no Brasil. Apresentação geral de
outros grupos de Cicloneuralia: Nematomorpha, Priapula, Kinorhyncha e
Loricifera.
13 - Ecdysozoa (continuação): Panarthropoda. Introdução aos Arthropoda.
Organização estrutural, biologia, reprodução e aspectos adaptativos dos grandes
táxons de artrópodes: Onychophora, Tardigrada, Chelicerata (Pycnogonida,
Merostomata e Arachnida) e Mandibulata (Myriapoda, Crustacea e Hexapoda).
14 - Deuterostomia. Organização estrutural, biologia, reprodução e aspectos
adaptativos dos táxons de Echinodermata (Asteroidea, Crinoidea, Ophiuroidea,
Echinoidea e Holothuroidea).
15 - Organização estrutural, biologia, reprodução de táxons de posição incerta:
Gastrotricha, Chaetognatha.
16 - Filogenia e diversificação de Metazoa.
VERTEBRADOS
1 – Introdução aos Chordata: origem e filogenia dos Deuterostomia
(Hemichordata, Lophophorata, Chaetognatha, Echinodermata). Caracterização dos
Cephalochordata, Tunicata e Vertebrata.
2 – Embriologia dos Chordata: tipos de ovos, clivagem, gastrulação, neurulação e
formação do celoma.
3 – Cephalochordata: morfologia, biologia e diversidade.
4 – Tunicata: morfologia, biologia ediversidade.
5 – Agnatha: evolução, morfologia, biologia e diversidade.
6 – Gnathostomata: origem dos Gnathostomata. Evolução dos Placodermi,
morfologia,biologia e diversidade dos Chondrichthyes.
7 – Osteichthyes: filogenia e caracterização dos grupos; morfologia, biologia e
diversidade dos Actinopterygii e Sarcopterygii.
8 – Rhipidistia e origem dos Tetrapoda: conquista do ambiente terrestre.
9 – Amphibia: evolução dos grupos fósseis; morfologia, biologia e diversidade
dosLissamphibia.
10 – Origem e filogenia dos Amniota: parafilia dos Reptilia.
11 – Mammalia, Testudines, Lepidosauromorpha, Crocodilia e Aves:
morfologia,biologia e diversidade.
12 – Filogenia dos Vertebrata: uma síntese.
13 – Anatomia comparada e organogênese dos diferentes sistemas dos Vertebrata:
tegumento e derivados, sistemas esqueléticos, muscular, digestivo, respiratório,
circulatório, urogenital, nervoso e sensorial.
PRINCÍPIOS DE SISTEMÁTICA E BIOGEOGRAFIA
1 - Diversidade biológica e sistemática.
2 - Conceitos de indivíduo, população e espécie.
3 - Os caracteres. Homologias e Analogias. Plesiomorfias, apomorfias e
Homoplasias.Tipos de semelhanças e grupos mono-, para- e polifiléticos. Níveis de
universalidade.
4 - História das classificações biológicas. Escolas de classificação: tradicional,
evolutiva,filogenética e numérica: objetivos e metodologia de cada escola.
5 - Nomenclatura biológica. Objetivos. Categorias taxonômicas. Os Códigos internacionais de nomenclatura biológica.
6 - Identificação. Métodos de identificação. Importância dos museus e herbários.
As coleções sistemáticas.
7 - História da Biogeografia. Biogeografia descritiva. Biogeografia interpretativa:
histórica e ecológica.
8 - Biota e áreas de endemismo. Área de distribuição. Centros de origem,
dispersão evicariância.
9 - Principais escolas de biogeografia histórica: evolutiva, filogenética, pan-
biogeografia e vicariância.
10 - Relações entre sistemática, ecologia e biogeografia.
BIODIVERSIDADE E EDUCAÇÃO
1. Conceitos e princípios centrais para a compreensão, estruturação e organização
doensino para a conservação da diversidade biológica.
2. A multidimensionalidade do conceito de biodiversidade e sua abordagem em
diferentes contextos educativos.
3. Educação para a tomada de decisões sobre conservação e uso sustentável da
biodiversidade.
4. Questões sociotécnicas, científicas, éticas e culturais e suas as relações com o
Ensinode Biologia.
5. As políticas educacionais e as transformações históricas dos objetivos do Ensino
deBiologia e Zoologia.
6. Processos de ensino-aprendizagem e avaliação na educação em ciências.
7. A pesquisa em Ensino de Biologia e Zoologia: tendências e práticas.
8. O Ensino de Biologia e Zoologia nos documentos curriculares oficiais.
9. Seleção, análise e produção de estratégias e instrumentos didáticos.
10. Relações entre Biodiversidade e diferentes campos de práxis educativa, como
Educação Ambiental, Enfoque CTSA, Alfabetização Científica e Divulgação
Científica.
BIODIVERSIDADE E A CIÊNCIA DA CONSERVAÇÃO
1. Estado do conhecimento da diversidade de espécies no Brasil e no mundo.
2. Congruência na distribuição da diversidade entre grupos de espécies no mundo.
3. Fatores que condicionam a diversidade de espécies – perspectivas ecológicas e biogeográficas.
4. Hipóteses ecológicas, evolutivas e históricas para o gradiente latitudinal de variação da
diversidade de espécies.
5. Da biologia para a ciência da conservação – disputas sobre os fundamentos funcionais e éticos que definem objetivos e práticas da conservação da biodiversidade.
6. Valores intrínseco, instrumentais e relacionais atribuídos à natureza.
7. Papel e limites da ciência e dos cientistas na conservação da biodiversidade – objetividade e
neutralidade na ciência.
8. Aproximando a ciência da prática na conservação da biodiversidade – modelos uni e
bidirecionais de aproximação entre ciência e prática.
9. Perspectiva ocidental de natureza e a crise socioambiental.
10. Relações humano-natureza como base dos conflitos socioambientais.
BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
1. Especificação celular e diferenciação.
2. A linhagem germinativa.
3. Gametogênese e gonadogênese.
4. Desenvolvimento cedo: divisão celular e clivagem em vários grupos de animais.
5. A gastrulação comparada, camadas germinativas, o Organizador.
6. Neurulação e cresta neural.
7. Organogênese: comparando o desenvolvimento de olhos em animais.
8. Ciclos de vida e metamorfose.
9. Regeneração.
10. Células tronco e desenvolvimento.
O concurso será regido pelos princípios constitucionais, notadamente o da impessoalidade, bem como pelo disposto no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade de São Paulo e no Regimento do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.
1. Os pedidos de inscrição deverão ser feitos, exclusivamente, por meio do link https://uspdigital.usp.br/gr/admissao, no período acima indicado, devendo o candidato apresentar requerimento dirigido ao Diretor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, contendo dados pessoais e área de conhecimento (especialidade) do Departamento a que concorre, acompanhado dos seguintes documentos:
I – documentos de identificação (RG e CPF ou passaporte);
II – memorial circunstanciado, em português, inglês ou espanhol, no qual sejam comprovados os trabalhos publicados, as atividades realizadas pertinentes ao concurso e as demais informações que permitam avaliação de seus méritos, em formato digital;
III – prova de que é portador do título de Doutor, outorgado pela USP, por ela reconhecido ou de validade nacional;
IV – tese original ou texto que sistematize criticamente a obra do candidato ou parte dela, em português, inglês ou espanhol, em formato digital;
V – elementos comprobatórios do memorial referido no inciso II, tais como maquetes, obras de arte ou outros materiais que não puderem ser digitalizados deverão ser apresentados até o último dia útil que antecede o início do concurso;
VI – prova de quitação com o serviço militar para candidatos do sexo masculino;
VII – certidão de quitação eleitoral ou certidão circunstanciada emitidas pela Justiça Eleitoral há menos de 30 dias do início do período de inscrições.
§ 1º - No memorial previsto no inciso II, o candidato deverá salientar o conjunto de suas atividades didáticas e contribuições para o ensino.
§ 2º - Não serão admitidos como comprovação dos itens constantes do memorial links de Dropbox ou Google Drive ou qualquer outro remetendo a página passível de alteração pelo próprio candidato.
§ 3º - Para fins do inciso III, não serão aceitas atas de defesa sem informação sobre homologação quando a concessão do título de Doutor depender dessa providência no âmbito da Instituição de Ensino emissora, ficando o candidato desde já ciente de que neste caso a ausência de comprovação sobre tal homologação implicará o indeferimento de sua inscrição.
§ 4º - Os docentes em exercício na USP serão dispensados das exigências referidas nos incisos VI e VII, desde que tenham comprovado a devida quitação por ocasião de seu contrato inicial.
§ 5º - Os candidatos estrangeiros serão dispensados das exigências dos incisos VI e VII, devendo comprovar que se encontram em situação regular no Brasil.
§ 6º - No ato da inscrição, os candidatos com deficiência deverão apresentar solicitação para que se providenciem as condições necessárias para a realização das provas.
§ 7º - Não serão aceitas inscrições pelo correio, e-mail ou fax.
§ 8º - É de integral responsabilidade do candidato a realização do upload de cada um de seus documentos no campo específico indicado pelo sistema constante do link https://uspdigital.usp.br/gr/admissao, ficando o candidato desde já ciente de que a realização de upload de documentos em ordem diversa da ali estabelecida implicará o indeferimento de sua inscrição.
§ 9º - É de integral responsabilidade do candidato a apresentação de seus documentos em sua inteireza (frente e verso) e em arquivo legível, ficando o candidato desde já ciente de que, se não sanar durante o prazo de inscrições eventual irregularidade de upload de documento incompleto ou ilegível, sua inscrição será indeferida.
§ 10 - Não será admitida a apresentação extemporânea de documentos pelo candidato, ainda que em grau de recurso.
§ 11 - No ato da inscrição, o candidato poderá manifestar, por escrito, a intenção de realizar as provas na língua inglesa ou espanhola, nos termos do artigo 46, inciso IV do Regimento do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Os conteúdos das provas realizadas nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa serão idênticos.
2. As inscrições serão julgadas pela Congregação do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, em seu aspecto formal, publicando-se a decisão em edital.
Parágrafo único – O concurso deverá realizar-se no prazo máximo de cento e vinte dias, a contar da data da publicação no Diário Oficial do Estado da aprovação das inscrições, de acordo com o artigo 166, parágrafo único, do Regimento Geral da USP.
3. As provas constarão de:
I – prova escrita – peso dois;
II – defesa de tese ou de texto que sistematize criticamente a obra do candidato ou parte dela – peso dois;
III – julgamento do memorial com prova pública de arguição – peso quatro;
IV – avaliação didática – peso dois.
§ 1º - A convocação dos inscritos para a realização das provas será publicada no Diário Oficial do Estado.
§ 2º - Os candidatos que se apresentarem depois do horário estabelecido não poderão realizar as provas.
§ 3º - A Comissão Julgadora se reunirá em sessão fechada, mediante utilização de sistema eletrônico seguro adotado pela Universidade, para:
1. a elaboração de listas de pontos e de temas;
2. a deliberação sobre eventual pedido de substituição de pontos ou de temas;
3. a elaboração do relatório final.
4. As provas relacionadas nos incisos I a IV do item 3 deste edital poderão ser realizadas por videoconferência, contando com a presença, no local do concurso, do candidato e do Presidente da Comissão Julgadora.
§ 1º - Aos examinadores que estejam à distância será permitido avaliar e arguir nas mesmas condições que seriam oferecidas aos examinadores presentes no local do concurso.
§ 2º - As provas em que for utilizado sistema de videoconferência ou outros meios eletrônicos serão suspensas (por trinta minutos), caso verificado problema técnico que impeça a adequada participação de qualquer examinador ou do candidato.
§ 3º - Se a conexão não for restabelecida no prazo de trinta minutos, o concurso será suspenso e deverá ser retomado a partir do estágio em que ocorreu o problema técnico.
§ 4º - Serão preservadas as provas finalizadas antes da ocorrência de problemas técnicos no sistema de videoconferência ou outro meio eletrônico.
§ 5º - Todas as ocorrências deverão ser registradas no relatório final.
5. A prova escrita, que versará sobre assunto de ordem geral e doutrinária, será realizada de acordo com o disposto no art. 139, e seu parágrafo único, do Regimento Geral da USP.
§ 1º - A comissão organizará uma lista de dez pontos, com base no programa do concurso e dela dará conhecimento aos candidatos, vinte e quatro horas antes do sorteio do ponto, sendo permitido exigir-se dos candidatos a realização de outras atividades nesse período.
§ 2º - O candidato poderá propor a substituição de pontos, imediatamente após tomar conhecimento de seus enunciados, se entender que não pertencem ao programa do concurso, cabendo à Comissão Julgadora decidir, de plano, sobre a procedência da alegação.
§ 3º - Sorteado o ponto, inicia-se o prazo improrrogável de cinco horas de duração da prova.
§ 4º - Durante sessenta minutos, após o sorteio, será permitida a consulta a livros, periódicos e outros documentos bibliográficos.
§ 5º - As anotações efetuadas durante o período de consulta poderão ser utilizadas no decorrer da prova, devendo ser feitas em papel rubricado pela Comissão, ou pelo Presidente da Comissão em caso de prova realizada por videoconferência, e anexadas ao texto final.
§ 6º - A prova, que será lida em sessão pública pelo candidato, deverá ser reproduzida em cópias que serão entregues aos membros da Comissão Julgadora ao se abrir a sessão.
§ 7º - Cada prova será avaliada, individualmente, pelos membros da Comissão Julgadora.
§ 8º - O candidato poderá utilizar microcomputador para a realização da prova escrita,
mediante solicitação por escrito à Comissão Julgadora, nos termos da Circ.SG/Co/70, de
5/9/2001, e decisão da Congregação do Instituto de Biociências em sessão de 05/10/2001.
6. Na defesa pública de tese ou de texto elaborado, os examinadores levarão em conta o valor intrínseco do trabalho, o domínio do assunto abordado, bem como a contribuição original do candidato na área de conhecimento pertinente.
7. Na defesa pública de tese ou de texto serão obedecidas as seguintes normas:
I – a tese ou texto será enviado a cada membro da Comissão Julgadora, pelo menos trinta dias antes da realização da prova;
II – a duração da arguição não excederá de trinta minutos por examinador, cabendo ao candidato igual prazo para a resposta;
III – havendo concordância entre o examinador e o candidato, poderá ser estabelecido o diálogo entre ambos, observado o prazo global de sessenta minutos.
8. O julgamento do memorial e a avaliação da prova pública de arguição serão expressos mediante nota global, atribuída após a arguição de todos os candidatos, devendo refletir o desempenho na arguição, bem como o mérito dos candidatos.
§ 1º – O mérito dos candidatos será julgado com base no conjunto de suas atividades que poderão compreender:
I – produção científica, literária, filosófica ou artística;
II – atividade didática;
III – atividades de formação e orientação de discípulos;
IV – atividades relacionadas à prestação de serviços à comunidade;
V – atividades profissionais, ou outras, quando for o caso;
VI – diplomas e outras dignidades universitárias.
§ 2º – A Comissão Julgadora considerará, de preferência, os títulos obtidos, os trabalhos e demais atividades realizadas após a obtenção do título de doutor.
9. A prova de avaliação didática destina-se a verificar a capacidade de organização, a produção ou o desempenho didático do candidato.
§ 1º - A prova de avaliação didática será pública, correspondendo a uma aula no nível de pós-graduação, e realizada com base no programa previsto neste edital, de acordo com o artigo 156 do Regimento Geral da USP, com o art. 46, inciso V do Regimento do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, e com as seguintes normas:
I – compete à Comissão Julgadora decidir se o tema escolhido pelo candidato é pertinente ao programa acima mencionado;
II – o candidato, em sua exposição, não poderá exceder a sessenta minutos, devendo ser promovida a sua interrupção pela Comissão Julgadora quando atingido o 60º (sexagésimo) minuto de prova;
III – ao final da apresentação, cada membro da Comissão poderá solicitar esclarecimentos ao candidato, não podendo o tempo máximo, entre perguntas e respostas, superar sessenta minutos;
IV – cada examinador, após o término da prova de erudição de todos os candidatos, dará a nota, encerrando-a em envelope individual.
§ 2º - Cada membro da Comissão Julgadora poderá formular perguntas sobre a aula ministrada, não podendo ultrapassar o prazo de quinze minutos, assegurado ao candidato igual tempo para a resposta.
10. O julgamento do concurso de livre-docência será feito de acordo com as seguintes normas:
I – a nota da prova escrita será atribuída após concluído o exame das provas de todos os candidatos;
II – a nota da prova de avaliação didática será atribuída imediatamente após o término das provas de todos os candidatos;
III – o julgamento do memorial e a avaliação da prova pública de arguição serão expressos mediante nota global nos termos do item 8 deste edital;
IV – concluída a defesa de tese ou de texto, de todos os candidatos, proceder-se-á ao julgamento da prova com atribuição da nota correspondente;
11. As notas variarão de zero a dez, podendo ser aproximadas até a primeira casa decimal.
12. Ao término da apreciação das provas, cada examinador atribuirá, a cada candidato, uma nota final que será a média ponderada das notas parciais por ele conferidas.
13. Findo o julgamento, a Comissão Julgadora elaborará relatório circunstanciado sobre o desempenho dos candidatos, justificando as notas.
§ 1º- Poderão ser anexados ao relatório da Comissão Julgadora relatórios individuais de seus membros.
§ 2º - O relatório da Comissão Julgadora será apreciado pela Congregação/órgão, para fins de homologação, após exame formal, no prazo máximo de sessenta dias.
14. O resultado será proclamado imediatamente pela Comissão Julgadora em sessão pública.
Parágrafo único – Serão considerados habilitados os candidatos que alcançarem, da maioria dos examinadores, nota final mínima sete.
15. Maiores informações, bem como as normas pertinentes ao concurso, encontram-se à disposição dos interessados na Assistência Técnica Acadêmica do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, localizada na Rua do Matão, travessa 14, número 321, Cidade Universitária, São Paulo - SP, Prédio da Administração, ou por meio do e-mail (academica@ib.usp.br).